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Entenda como funciona a indenização por danos morais e materiais

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Tudo o que você precisa saber sobre a indenização por danos morais e materiais

É muito comum ouvirmos falar sobre processos judiciais que envolvem indenizações por danos morais e materiais, não é mesmo?

Mas acontece que este assunto ainda causa muitas dúvidas, por exemplo: como esse tipo de indenização funciona? Quem tem direito a ela? Qual valor pode ser recebido? Como comprovar esses danos?

Por isso, criamos este conteúdo, no qual será possível entender, de forma simples e objetiva, tudo o que você precisa saber sobre danos morais e materiais. Tenha uma excelente leitura!

O que são danos morais?

Os danos morais podem ser definidos como os prejuízos que afetam a esfera psicológica e emocional de uma pessoa. Diferentemente dos danos materiais, eles não contam com perdas financeiras diretas, mas, sim, situações que podem gerar sofrimento, humilhação, constrangimento, abalo à dignidade e dor.

Como exemplo de danos morais, podemos destacar situações em que a pessoa:

  • é exposta a constrangimentos públicos;
  • é acusada injustamente de um crime;
  • tem a imagem ou a reputação manchada;
  • sofre discriminações por conta da cor, gênero, religião ou orientação sexual;
  • é vítima de erros médicos graves.

O que são danos materiais?

Os danos materiais são conhecidos por causarem prejuízos financeiros mensuráveis. Ou seja, são relacionados com a perda ou a destruição de um bem, gastos inesperados e valores que não foram pagos por conta de um dano sofrido.

Nesse caso, os principais exemplos são situações em que há:

  • danos a um veículo em acidente de trânsito;
  • gastos com tratamentos médicos e medicamentos por conta de erros de terceiros;
  • perda de equipamentos ou objetos pessoais;
  • prejuízo financeiro devido ao atraso na entrega de mercadorias ou serviços.

Como é feita a comprovação dos danos e quando a indenização é indicada?

Solicitar uma indenização demanda provas que mostrem o dano sofrido e a responsabilidade do autor. 

Quando são morais, documentos como orçamentos, boletins de ocorrência, laudos técnicos, recibos e notas fiscais são indispensáveis.

Por outro lado, nos danos morais, a comprovação pode ser realizada por meio de fotos, vídeos, registros de atendimentos psicológicos ou psiquiátricos e testemunhas – o importante é que o abalo sofrido seja demonstrado com clareza.

A indenização passa a valer justamente quando se tem a comprovação de que houve um prejuízo causado pelos danos morais e/ou materiais e a presença dos seguintes pontos:

  • Ato ilícito: uma ação ou omissão que viole a lei ou gere um prejuízo a uma das partes.
  • Dano: comprovação do prejuízo material ou moral.
  • Nexo de causalidade: relação entre o dano sofrido e o ato lícito.
  • Culpa ou dolo: intenção ou uma negligência de quem causou o dano, salvo em situações de responsabilidade objetiva (acidentes de consumo, quando a culpa não precisa de comprovação).

Os danos materiais e morais podem ser cumulativos?

Indo direto ao ponto, sim, isso é totalmente possível. Ou seja, uma pessoa pode ser indenizada simultaneamente por um dano moral e material, desde que ambos sejam comprovados.

Contudo, para entrar com uma ação indenizatória, é essencial ter o auxílio de um profissional especializado em Direito Civil, tendo a orientação sobre a viabilidade da ação, a melhor maneira de reunir provas e muito mais.

Vale lembrar que, em alguns casos, os conflitos podem ser resolvidos através de um acordo extrajudicial, principalmente quando a parte acusada do dano se mostra interessada em repará-los sem a necessidade de um processo.

Em suma, entende-se que a indenização por danos morais ou materiais é um instrumento necessário de justiça, o qual visa reparar as vítimas em situações injustas.

Se você acha que sofreu um dano, é hora de buscar orientação jurídica, afinal, conhecer os seus direitos é o primeiro passo. Clique aqui e fale conosco. Mais assuntos como este, você encontra no nosso blog!

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